Subi no ônibus. Procurei um lugar para sentar, mas não achei. Suspirei alto e senti um toque nas minhas costas. Um arrepio fulminante atravessou meu corpo. Me virei subitamente e, então, o vi. "Sente-se no meu lugar. Eu desço no próximo." E assim ele se foi. Nunca mais senti nada igual, nunca mais o vi, porém nunca o esqueci.
Conto curto criado por Ligia Moro e Raquel Porto.